Guia de investimentos para iniciantes: o que considerar para começar a investir?

Saiba como se planejar (e agir) para iniciar sua jornada financeira
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Você já refletiu sobre como construir um futuro financeiro ou como proteger o dinheiro que sobra no final do mês? Uma ótima forma de fazer isso é com investimentos.

Atos como investir em CDBs, ações e renda fixa podem ajudar a proteger seu capital e a multiplicá-lo, garantindo mais conforto para sua vida no longo prazo. E você também poderá contar com dinheiro para se proteger contra emergências.

Mas você tem dificuldades em entender como iniciar essa trajetória e quais os tipos de investimento existentes? Então, vamos te mostrar os primeiros passos para investir e quais são os principais produtos do mercado.

mão de uma pessoa mexendo em um notebook

Planejamento inicial

Se você quer começar a investir do zero, os primeiros passos devem ocorrer antes que faça a sua primeira aplicação. Por isso, neste tópico, vamos elencar quais são os quatro primeiros atos que você deve fazer na sua jornada financeira.

Objetivos

Não adianta investir se você não sabe para que vai usar aquele dinheiro. Por isso, precisa definir quais são as suas metas: aposentadoria, comprar um imóvel, fazer uma viagem ou ter uma renda extra. A partir daí, podemos ir para o segundo passo.

Prazos

Escolhida a sua meta, chegou a hora de definir em quanto tempo deseja conquistá-la. Isso é muito importante, porque existem metas que podem levar poucos meses (como fazer uma viagem) até vários anos (adquirir um imóvel ou ter uma renda passiva).

Quanto investir?

O próximo passo é saber quanto você vai tirar da sua renda mensal para dedicar aos seus investimentos. Esse valor é muito subjetivo e varia de cada pessoa: você pode definir um percentual fixo (10% da sua renda) ou um valor (R$ 100, por exemplo).

Mas o principal é que escolha investir um valor com o qual possa se comprometer todos os meses. Afinal, esse compromisso é justamente o que vai te permitir alcançar seus objetivos mais rapidamente.

Perfil de investidor

Quando você começa a investir, o seu banco ou corretora normalmente pede que faça um teste para definir seu perfil de investidor. Esse perfil não é uma descrição exata, mas, sim, uma forma de te ajudar a identificar como você lida com o risco de desvalorização ou a perda dos seus investimentos. De maneira geral, existem três tipos de perfil: 

Hora de investir

Agora que você já tomou os passos iniciais e definiu quanto quer investir, está na hora da prática. Para te ajudar nessa parte, vamos conhecer os principais tipos de investimentos do mercado e alguns conceitos importantes.

Reserva de emergência

Reserva de emergência ou reserva financeira é um dinheiro que você deve ter para poder usar em caso de imprevistos. Esse valor deve corresponder a pelo menos seis meses dos seus gastos mensais.

Um dos erros muito comuns da maioria das pessoas que começam a investir é não criar essa reserva, mas ela deve ser o seu primeiro objetivo. 

A reserva de emergência deve estar em um investimento conservador e de alta liquidez, como um CDB, de modo que você possa resgatar o valor a qualquer momento. Por isso, o CDB costuma ser uma porta de entrada para os investidores, visto que é um investimento de risco baixo e disponível em vários bancos.

Renda fixa

Os CDBs citados anteriormente estão na categoria de renda fixa, que engloba vários investimentos. Nessa categoria, o principal fator é que o investidor já sabe a rentabilidade do investimento com antecipação.

Mas a renda fixa também oferece outros produtos, como debêntures, fundos de renda fixa, títulos do Tesouro Direto e títulos de inflação. Eles costumam ter menos volatilidade do que outros investimentos e são boas opções para investidores com perfil mais conservador.

Ações

Ao contrário de CDBs e outros fundos, as ações são investimentos que se enquadram na categoria de renda variável, pois não apresentam retorno fixo e previsível. Elas permitem que você, como investidor, possa se tornar sócio dessas empresas. 

O investimento em ações oferece um potencial maior de retorno, pois sua valorização pode atingir valores maiores que investimentos de renda fixa. As ações também oferecem ganhos pagando dividendos aos acionistas.

Só que as ações oferecem maior risco de desvalorização, especialmente no curto prazo. Por isso, elas são mais recomendadas para objetivos de longo prazo, como construção de renda passiva.

Redator Josianne Rodrigues

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