Neuromarketing – o que é e como aplicar no dia a dia?

Redator

Por: Jorge Torrez

Redator Revista de Marketing

12/05/2022

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O neuromarketing está diretamente associado aos 5 sentidos humanos, sendo eles, a visão, audição, paladar, olfato e tato. Essa técnica é formada por estratégias de marketing e os conhecimentos neurológicos.

Mesmo que muitas vezes não seja tão perceptível, o neuromarketing está aplicado em diversas coisas do dia a dia, como nos cheiros característicos de determinadas lojas, as cores das marcas de fast-foods, o sabor de alimentos e diversas outras coisas. Essas são características que quando aplicadas podem garantir mais destaque de uma marca ou empresa. 

Essa estratégia pode ser investida não apenas em produtos ou lojas físicas, mas também no meio digital em posts nas redes sociais, na criação de sites ou de lojas virtuais. Até mesmo um vídeo quando trabalhado com o neuromarketing pode ter mais alcance e visibilidade do que um conteúdo comum, construindo mais autoridade digital e física para sua marca.

neuromarketing
O que é neuromarketing?

O que é neuromarketing

O neuromarketing é formado por técnicas que estimulam os 5 sentidos humanos, causando reações boas ou ruins ao despertar recordações e sentimentos em uma pessoa, esses estimulados pelo cheiro, sabor, som, textura ou aparência de algo.

A primeira coisa que você precisa entender para aplicar o neuromarketing é como funciona a mente e o comportamento do seu consumidor. Então a dica é analisar bem o perfil do consumidor. Ou seja, traçando as suas preferências, dores e desejos, com isso você já terá uma base do que oferecer para o seu cliente em relação a outros aspectos além do produto em si.

Por exemplo, atualmente as pessoas não se importam mais apenas com o produto em si. Mas sim com tudo o que é o envolve, tais como o seu visual, as cores, a textura e todos os seus elementos geralmente. Em outras palavras, podem ser pontos muito eficazes para aumentar o desejo da compra e a sua interação com o cliente nas redes. Fazendo com que ele goste ainda mais da sua marca ou produto.

Então, você precisa entender que o neuromarketing não é realizado apenas aplicando estratégias básicas do marketing até gerar a venda. Mas sim, ativando gatilhos mentais naquele produto, com elementos que possam satisfazer o cliente de alguma forma, criando uma zona de conforto e prazer no cérebro, o que pode influenciar em muitos sentimentos e emoções que acabam levando o consumidor às compras. 

Como funciona o neuromarketing?

Sabe aquelas vezes que você chega no cinema e sente o cheiro específico da pipoca com manteiga? Geralmente o primeiro instinto das pessoas nessa situação é comprar pipoca para acompanhar o filme.

Esse cheiro, na verdade, é uma estratégia de neuromarketing utilizada pelo próprio cinema, o cheiro da pipoca e principalmente da manteiga são associados a “assistir ao filme”. O que gera o aumento de compras na lanchonete do próprio cinema, e até mesmo atrai pessoas que passam ao redor a assistirem ao filme pelo simples fato do sentido olfativo ter despertado boas recordações naquele ambiente.

Devido a isso é comum também que em casa quando assistiremos ao filme, alguém se lembra de estourar a pipoca. Isso porque o sabor e o cheiro desse alimento já foram associados e enraizados com a experiência de assistir a um filme.

Ainda que prepare pipoca da melhor qualidade com bastante manteiga em casa, sabemos que o cheiro não fica exatamente igual. Além de ser um aroma mais leve, ele também se dissolve facilmente no ar. Acontece, que muitas redes de cinema acabam espalhando o aroma de manteiga pela área onde fica o cinema.De tal forma que o cheiro é sempre o mesmo, se tornando algo muito característico.

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Imagem: Revista de marketing

Exemplos de neuromarketing

Para contextualizar ainda mais o assunto e simplificar as estratégias do neuromarketing, abaixo estão alguns exemplos desta técnica aplicada no marketing empresarial, em algumas situações em que nem percebemos, mas estamos sim, alvos do neuromarketing.

Posição dos produtos em uma loja:  você já percebeu que quando vai a uma loja ou mercado. Aquilo que você está procurando está geralmente localizado no fundo do estabelecimento. Ou seja, para adquirir esse produto você precisa passar necessariamente por outros corredores e outras sessões. Sendo assim, você esbarrará com outros itens no trajeto e pode ser influenciado a comprá-los;

Prateleiras de destaque nos mercados: é comum que quando estamos em mercados, aqueles produtos mais conhecidos e às vezes os mais caros também. Estão sempre no nosso campo de visão. Ou seja, não é necessário abaixar a cabeça ou então erguê-la para conseguir enxergar o item, dessa forma, os demais produtos dessa mesma linha. Mas de outra marca pode passar despercebidos;

Música no ambiente das lojas: geralmente quando você vai a uma loja sempre está tocando uma música e essas costumam ir de acordo com o público daquele estabelecimento, por exemplo, em lojas de roupas estilo pop, rock e oriental. Portanto, é comum que toque músicas pop internacionais, vindas principalmente da indústria norte-americana e sul-coreana, isso estimula prazer e conforto durante a compra;

Vídeos e stories com feedback: fazer a publicação de vídeos, prints e fotos com o feedback dos clientes é uma forma de passar segurança para aqueles que ainda não são seus compradores, também é uma maneira de ter uma prova social de que aquele produto é realmente de qualidade e promete com o seu objetivo.

Neuromarketing aplicado

Aplicar o neuromarketing em marcas e produtos é um processo bastante simples caso você saiba exatamente quais elementos incluir nas campanhas. E o processo se repete quando as estratégias precisam ser aplicadas em conteúdos e plataformas digitais.

Neuromarketing aplicado ao marketing de conteúdo!

Quando falamos de marketing de conteúdo, não nos referimos apenas aos posts para as redes sociais, mas também os posts de blog, newsletter e e-books, por exemplo. Desenvolver uma escrita interativa e desperte curiosidade nos leitores é a chave para a criação de conteúdos cheios de gatilhos mentais.

Faça textos objetivos, sem dar muitos rodeios, quando as pessoas querem comprar algo, elas estão mais interessadas no objetivo final do produto, e não em como foi feita a sua fabricação ou coisas do tipo, esses elementos técnicos devem estar especificados em manuais e no site de vendas.

Neuromarketing aplicado ao marketing digital!

O neuromarketing aplicado ao marketing digital contribui para as suas estratégias e pode gerar um aumento considerável nas vendas, principalmente para empresas que realizam a venda de produtos através de lojas virtuais.

Há diversas formas de estimular os sentimentos das pessoas de maneira virtual, mas o princípio básico que é preciso ter disso. É aproximar o cliente, até porque inevitavelmente as vendas digitais apresentam mais dificuldades do que as vendas físicas, por isso, é necessário atrair as pessoas com conteúdos interativos, abusando no audiovisual.

Além disso, ter uma conversa direta com o cliente pode ajudar a criar uma relação entre ele e a sua marca, usar bastante a palavra “você” e interagir nas redes sociais, podem ajudar nesse processo.

Na Revista de Marketing é possível encontrar outras maneiras diversas de aplicar o neuromarketing nas redes e ter sucesso com o marketing digital.

O que é neuromarketing
Imagem: Revista de Marketing

Técnicas de neuromarketing

As técnicas do neuromarketing que podem ser aplicadas nas empresas ou meios digitais, são maneiras de agradar o cliente e o proporcionar uma boa experiência não apenas com o produto mas também um com a marca e demais elementos ao redor disso.

Investir em gatilhos mentais que possam criar uma boa experiência para o cliente e fazer com que ele queira voltar para sua loja. É uma boa forma de iniciar esse método, resultando também no engajamento no Instagram e demais redes quando aplicado em tais.

Psicologia das cores

A psicologia das cores é um dos passos mais simples e pode gerar uma grande diferença tanto para a marca, quanto para o produto. Acontece que as cores possuem significados e tendem a desbloquear gatilhos mentais que fazem com que a pessoa se sinta bem diante daquela proposta que lhe foi apresentada. As cores estão associadas a determinados ramos e produtos, então o mais adequado é que sejam aplicadas coerentemente de acordo com os seus significados e objetivos.

A influência das cores no marketing

Há um estudo que diz que quando as cores são usadas corretamente e coerente, existe uma possibilidade de até 80% da marca se destacar no mercado. A cor também pode ser uma forma de facilitar o entendimento dos clientes. Que tende a associar as cores com o ramo das vendas, por exemplo, a cor amarela remete a comida, alimentação e a fome. Portanto, quando vemos uma marca ou ambiente nesse tom, facilmente podemos identificar que está no ramo alimentício.

Até mesmo nos meios digitais as cores podem ter muita influência no desejo de compra dos clientes. Aliás, as mídias sociais atualmente são umas das portas de entrada para uma empresa, exigindo uma estética igualmente apresentável. Por isso, é importante se atentar aos detalhes durante a criação de sites e a formatação do design dos posts para as redes.

O significado das cores no marketing

Para não errar mais e ter as cores como aliadas para a sua marca, se atente ao significado de cada uma delas.

Vermelho: passa a sensação de paixão, alerta e urgência, ótima para sinalizações ou promoções. Também remete a fome, por isso, é bastante associada a fast-foods;

Amarelo: uma cor intensa que transmite alegria, felicidade e otimismo, além disso, assim como o vermelho, também desperta a fome. Por isso, é uma ótima cor para o ramo gastronômico, mas é bom evitar em ambientes para bebês, a cor forte pode causar irritação nos mesmos;

Azul: está ligado a liderança, responsabilidade, criatividade e segurança, é uma ótima cor para ambientes corporativos ou educacionais, mas péssimo para o ambiente gastronômico, pois é um tom que diminui a fome;

Verde: sensação de pureza, saúde e frescor, o verde se encaixa perfeitamente a estabelecimentos no ramo da saúde ou de produtos naturais;

Roxo: remetendo a realeza e espiritualidade, o roxo é um tom nobre que pode aparecer em ambientes de decoração ou design;

Preto: é sinônimo de solidão, luxo, elegância e poder, é uma excelente cor para lojas de grife ou espaços automotivos de luxo;

Branco: passa a sensação de pureza, inocência e espiritualidade, transmitindo calma e paz às pessoas, por isso, é uma boa alternativa para ambientes religiosos, aromáticos ou voltados para bebês.

Storytelling

O storytelling é uma forma de sensibilizar os clientes contando uma história que envolva o seu produto ou marca por vídeo marketing, palestras, apresentações ou propagandas. Essas estratégias podem facilitar o entendimento dos clientes sobre a marca e até despertar neles, algum sentimento que os façam se identificar com o produto.

Como fazer storytelling?

Esse é um formato de promover a marca usando o poder da persuasão, convencendo as pessoas de que o seu produto vale a pena através de boas narrativas. Que chamem atenção e sejam lembrados de alguma forma. Para realizar esse projeto, há 4 etapas básicas que farão toda diferença na criação do storytelling, veja quais são:

Gatilhos mentais

Os gatilhos mentais são formas de incluir elementos que criem estímulos mentais nas pessoas, se tornando uma boa estratégia de persuasão, gerando mais vendas. Essa é uma forma de estimular a compra involuntária, com principal influência em legendas para fotos do Instagram, mensagens no WhatsApp ou sites de venda.

Supondo que uma pessoa está querendo comprar um celular novo, preferencialmente um dos modelos mais atuais do mercado. O primeiro instinto é pesquisar sobre as marcas de celulares mais conhecidas e obviamente várias opções serão mostradas. O que a fará concluir a compra são as estratégias de persuasão de uma determinada marca, aquela que a convencer, realizará a venda do produto.

Exemplos de gatilhos mentais

Os gatilhos mentais são aplicados em diversos meios como e-mail marketing, mensagens no WhatsApp, landing pages, páginas de vendas e conteúdos para redes sociais. E também de diversas formas para despertar o interesse das pessoas. Veja alguns exemplos:

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Redator Jorge Torrez

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