4 dados surpreendentes sobre o empreendedorismo no Brasil

Neste artigo, você vai conhecer 4 dados e estatísticas que revelam um retrato surpreendente do empreendedorismo no Brasil. Um cenário onde educação, diversidade e inclusão produtiva estão profundamente entrelaçados com as histórias de quem decide abrir um negócio próprio.
Redator

Por: Marcos Villalba

O empreendedorismo no Brasil é quase sempre um ato de coragem. Em meio a contrastes sociais, burocracias complexas e desafios econômicos, empreender deixou de ser apenas uma escolha de carreira e passou a ser, para muitas pessoas, uma forma de sobrevivência, e também de realização pessoal.

Mas o que, de fato, sabemos sobre quem empreende no país? Neste artigo, você vai conhecer dados e estatísticas que revelam um retrato surpreendente do empreendedorismo brasileiro. Um cenário onde educação, diversidade e inclusão produtiva estão profundamente entrelaçados com as histórias de quem decide abrir um negócio próprio.

1. A educação ainda é uma barreira no empreendedorismo no Brasil

Você sabia que quase metade das pessoas que empreendem no Brasil não concluíram o ensino médio? Pois é, esse dado impactante revela uma desigualdade silenciosa que influencia diretamente os negócios no país.

A boa notícia é que o acesso à educação tem se tornado mais possível por meio de soluções flexíveis e acessíveis, como o supletivo EJA online, que permite que pessoas adultas retomem seus estudos no seu próprio ritmo, conciliando com a rotina empreendedora.

De acordo com o Sebrae, cerca de 43% das pessoas que lideram pequenos negócios não completaram a educação básica. Muitas precisaram começar a trabalhar cedo, enfrentaram dificuldades de acesso à escola ou desistiram diante de uma rotina puxada entre sustento da família e jornada dupla.

Esse dado não é apenas uma estatística: ele traduz o retrato de um país onde empreender é, muitas vezes, sinônimo de “fazer o que dá” com os recursos disponíveis. E isso inclui o conhecimento.

Educação e performance no negócio

Estudos indicam que quanto maior o nível de escolaridade, maior a chance de o negócio se manter no longo prazo. Pessoas com mais acesso à educação têm maior capacidade de:

Não se trata apenas de um diploma. Trata-se de construir repertório, autoconfiança e autonomia para tomar decisões melhores, dentro e fora do negócio. Quando a educação se torna aliada, o empreendedorismo no Brasil ganha em estratégia, inovação e sustentabilidade.

2. Mais da metade das pessoas adultas já empreenderam

O Brasil é um dos países mais empreendedores do mundo, e isso não é força de expressão.

De acordo com o relatório Global Entrepreneurship Monitor (GEM), publicado em parceria com o Sebrae, cerca de 52 milhões de brasileiras e brasileiros têm ou já tiveram um negócio próprio. Esse número representa aproximadamente um em cada dois adultos no país.

O que impulsiona esse número? Em grande parte, a necessidade. A pesquisa mostra que muitas pessoas começam a empreender não porque identificaram uma grande oportunidade no mercado, mas sim por falta de opções formais de emprego. Isso é o que se chama de empreendedorismo por necessidade.

Empreender por necessidade vs. por oportunidade

Apesar das dificuldades, o número crescente de negócios mostra o quanto o brasileiro tem espírito criativo, capacidade de adaptação e disposição para “fazer acontecer”.

Dado complementar:
Segundo o Sebrae, o número de novos microempreendedores individuais (MEIs) ultrapassou os 15 milhões em 2023, um salto de mais de 300% em apenas 10 anos.

O que isso revela?

3. O empreendedorismo no Brasil é liderado por mulheres, e muitas são mães

O empreendedorismo no Brasil tem rosto feminino. De acordo com dados recentes, mais de 10 milhões de negócios são comandados por mulheres, e uma parte expressiva delas é também responsável pelo sustento do lar.

Isso nos leva a outro dado curioso: muitas dessas empreendedoras têm entre 30 e 50 anos, são mães e optaram por empreender como forma de flexibilizar a rotina, ganhar autonomia e conciliar trabalho com a maternidade.

Desafios que elas enfrentam

  • Dificuldade de acesso a crédito;
  • Jornada dupla (ou tripla) de trabalho;
  • Discriminação de gênero no mercado;
  • Baixo acesso a redes de apoio e mentorias.

Mas apesar das barreiras, elas seguem. E fazem isso com criatividade, resiliência e senso de comunidade. Muitas dessas mulheres também são as primeiras da família a abrir um CNPJ, o que mostra como o empreendedorismo no Brasil tem sido um vetor de transformação social.

O crescimento do empreendedorismo feminino revela um novo modelo de negócio: mais colaborativo, mais conectado com causas e mais comprometido com o impacto social.

4. O empreendedorismo no Brasil está entre os mais altos do mundo

O Brasil ocupa posição de destaque nos rankings mundiais de empreendedorismo. De acordo com o Global Entrepreneurship Monitor (GEM), estamos entre os 10 países com maior taxa de empreendedorismo do planeta.

Isso inclui desde negócios informais, passando por microempreendimentos individuais (MEIs), até startups e negócios de impacto social.

Por que isso acontece?

Algumas razões são conjunturais:

  • Altas taxas de desemprego;
  • Crescimento da informalidade;
  • Dificuldade de acesso ao mercado formal de trabalho.

Outras são culturais:

  • Espírito criativo e inovador;
  • Capacidade de adaptação diante da crise;
  • Forte presença da economia informal e solidária nas comunidades.

Porém, embora o volume de pessoas empreendedoras seja alto, a taxa de mortalidade dos negócios ainda preocupa. Muitos não passam dos dois primeiros anos de vida. O motivo principal? Falta de planejamento, formação e suporte adequado.

Mais uma vez, o recado é claro: o empreendedorismo no Brasil precisa caminhar junto com políticas de acesso à educação e capacitação.

Conclusão

Empreender no Brasil é também um ato político, cultural e emocional. Por trás de cada dado que vimos neste artigo, existe uma história pulsante de alguém que apostou em si mesmo.

A cada empreendimento aberto, uma decisão corajosa foi tomada: seguir em frente apesar do medo, da ausência de apoio ou da falta de diplomas. Mas isso não significa que essas trajetórias não mereçam ser fortalecidas.

O empreendedorismo no Brasil é um termômetro do nosso presente, e também uma lente sobre o futuro que queremos construir.

E talvez a pergunta mais poderosa que possamos fazer agora seja: o que ainda precisa existir para que empreender seja uma escolha, e não uma única saída?

Redator Marcos Villalba

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